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Informação sobre Futebol Popular Vimaranense
Obras Escritas por Pedro Chagas Freitas | Pedro Freitas consegue, aqui e ali, fechar os olhos e adormecer. Regra-geral, esse é o único período do dia em que sorri. Estranha todos aqueles que são capazes de olhar sem ver. Inveja todos aqueles que são capazes de ver sem sentir. Leu-se no jornal, certo dia, que ganhou Prémios Literários de nível nacional e que publicou mais de dez livros, entre obras de ficção, informação e investigação. Também se leu que escreve crónicas que uma ou duas pessoas, em dias de grande inspiração, conseguiram mesmo compreender. Só mais tarde se descobriu que eram seus familiares directos. Sabe-se que orienta desorientadas sessões de escrita criativa. Sabe-se, até, que estudou linguística durante quatro anos e que já escreveu para jornais e para agências de publicidade e blogs. Mas ninguém – já se sabe – acredita no que se sabe. É pelo menos essa a sua convicção. É provavelmente a única pessoa no mundo que não gosta de viajar. Mas também não está longe de ser uma das poucas pessoas no mundo que não consegue parar de viajar. Encara a maldade como natural no reino animal. Tem, desde pequeno, a certeza de que o Homem é o único constituinte do reino animal. |
Do próprio
“Estavas quase a convencer-me de que dormir é perda de tempo. Foi pena ter adormecido.”
“Sou um adepto fanático da fidelidade. Mas raramente tenho possibilidades de ir ao estádio.”
“Não é que não goste que diga que o meu bebé sai a mim. Mas preferia que o fizesse quando não está a olhar-lhe para a pilinha."
“Não admito que volte a acusar-me de ser prepotente. Não é para isso que lhe pago.”
“É claro que entendo que a sua posição não é fácil. Mas também tem de entender, a bem da justiça de toda esta argumentação, a minha. Não vou sair desta sanita só porque vejo que está mesmo a sofrer.”
“Adoro tocar os teus seios flácidos. Faz-me acreditar que, afinal de contas, a vida, como tudo o resto, pode não ser tão dura quanto parece.”
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